Jornal do Nelsão da Força - SMC - agosto de 2025
Jornal do Nelsão da Força / SMC
Edição Especial – Agosto de 2025
NOTA PÚBLICA DO NELSÃO DA FORÇA – EM DEFESA DOS TRABALHADORES DA VOLKSWAGEN DO PARANÁ
Nelsão da Força Sindical – Vice-presidente do SMC
Mais de 95% rejeitaram proposta nacional na porta da fábrica. Depois, trabalhadores vieram procurar o Nelsão informando sobre a tentativa, da VW, de fazer uma nova votação. De acordo com as denúncias a votação - imposta pela empresa - sem o devido debate com as trabalhadoras e trabalhadores, sem explicar quais negociações estavam na mesa e ainda desrespeitando o estatuto do sindicato. Imagine uma votação em cédula de papel, sem cabine de votação e sob a vigilância do RH e cargos de confiança da diretoria.
A verdade precisa ser dita, e como diz o Nelsão da Força, mesmo que seja sob ameaça: os trabalhadores e trabalhadoras da Volkswagen de São José dos Pinhais - ao que parece - sendo alvo de uma tentativa vergonhosa, por parte da diretoria, de calar sua voz e ludibriar sua decisão soberana.
Na última assembleia presencial, realizada na porta da fábrica, mais de 95% rejeitaram, por aclamação, a proposta negociada a nível nacional. A decisão foi clara e legítima. Mas, dias depois, a direção da empresa, junto com representantes internos, organizou uma nova votação dentro da fábrica, sob coordenação e comando da própria montadora, sem debate prévio com a categoria e sem respeitar o estatuto do sindicato.
“A decisão dos trabalhadores precisa ser respeitada. Não aceitaremos manobras para calar nossa voz!” — Nelsão da Força
“Não aceito mordaças”
O vice-presidente do SMC, Nelson Silva de Souza — o Nelsão da Força — relata que foi chamado para uma reunião que deveria ser cordial, mas que acabou se transformando em um momento de pressão, ameaças e tentativas de intimidação.
Nos dias que antecederam essa reunião, Nelsão foi procurado por diversos trabalhadores da planta da Volkswagen em São José dos Pinhais, que apresentaram fotos, vídeos e documentos mostrando a rejeição à proposta nacional. Segundo denúncias, a própria direção da empresa confirmou que a rejeição ultrapassou 95%.
“Me desrespeitam, tentando me dobrar. Insultam minha dignidade. Tentaram me intimidar com o peso da autoridade. Mas não irão conseguir!” — Nelsão
NOTA DE RESISTÊNCIA – 4 DE AGOSTO DE 2025
Na segunda-feira (4), no 4º andar do SMC, Nelsão da Força foi chamado para uma reunião que, a princípio, seria tranquila, mas se transformou em ataques, pressões e ameaças. Segundo ele, foi uma tentativa de assédio para silenciá-lo diante das denúncias trazidas pelos trabalhadores da Volkswagen.
Relatos confirmam que a assembleia presencial na planta de São José dos Pinhais rejeitou por mais de 95% a proposta negociada em âmbito nacional. Mesmo assim, a empresa organizou nova votação interna, sem respeito ao sigilo, sob supervisão de cargos de confiança e com a conivência de setores da representação interna.
Agora está sendo convocada uma nova Assembleia, presencial, na porta da planta de São José dos Pinhais. Os trabalhadores vão poder decidir, de maneira soberana, democrática e respeitando o estatuto do sindicato, seu próprio futuro.
Leia a carta pública com o manifesto do Nelsão da Força, clicando aqui.
“Não aceito mordaças. Não aceito intimidações. Sigo de cabeça erguida, ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras. A luta por justiça, dignidade e liberdade continua — com coragem, firmeza e amor pelo povo.” — Nelsão da Força
Parar, parar não paro. Esquecer, esquecer não esqueço. Se caráter custa caro, pago o preço!
Nelson Silva de Souza (Nelsão da Força)
Diretor e Vice-presidente do SMC
Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
📞(41) 98411-6970
ResponderExcluirBom dia, Nelson. Tudo bem com você?
Nelson, com todo o respeito, vim aqui fazer um desabafo e um apelo. Como podemos confiar na luta do sindicato pela nossa valorização quando existe uma contradição tão grande dentro de casa?
Exigem tanto de nós e pagam uma miséria de jeton, enquanto a própria executiva recebe salários que chegam a R$ 25 mil ou mais.
Não é justo e nem legítimo lutar pelos nossos direitos com um abismo desses. Se quer realmente ter o nosso apoio, é preciso primeiro brigar por um reconhecimento digno para a base que sustenta esse sindicato e rever urgentemente essa disparidade.
Precisamos de transparência e de valorização justa.
Atenciosamente,
Delegados de base e de fabrica.